Estudos Marxistas
  • Manifesto Comunista: manutenções e rupturas

    Minicurso que aborda notória obra de Marx e Engels está disponível no youtube.

    Realizado no dia 13 de abril de 2021, o minicurso Manifesto Comunista: manutenções e rupturas aponta aspectos centrais da mais notório obra do marxismo, publicada em 1848 por Marx e Engels. Para se pensar o porquê de se falar em manutenções e rupturas da obra, o evento resgata o prefácio escrito pelos coautores em 1872, quase 25 anos após a publicação do Manifesto. Nesse prefácio, é apontado que alguns elementos originalmente escritos eram datados, não sendo mais necessário, em 1872, dar demasiada importância a algumas questões do programa proposto em fevereiro de 1848. Mas embora em sua forma o texto apresentasse já naquele momento elementos já superados, em sua essência O Manifesto era considerado adequado, acertado e atual na maioria de seus aspectos.

    Minicurso

    Sem se ater a apresentar a obra e debater exclusivamente sua estrutura, o minicurso foca seu debate nos aspectos que serão mantidos e superados por Marx e Engels em seus trabalhos seguintes. Sempre fiéis a seu contexto e fundamentos, manutenções e rupturas são debatias sob a ótica das duas grandes descobertas de Karl Marx, apontadas por Engels na obra Do socialismo utópico ao socialismo científico: “a concepção materialista da história e a revelação do segredo da produção capitalista através da mais-valia”, a primeira já presente no Manifesto e a segunda ausente.

    O minicurso busca, portanto, não substituir a leitura do mais conhecido texto de Marx e Engels, mas elencar elementos que o contextualize historicamente, auxiliando aqueles que não tem contato com o marxismo a se aproximarem e debatendo com seus conhecedores de modo a enriquecer sua leitura.

    Confira o minicurso na íntegra no link abaixo:

    Minicurso Manifesto Comunista: manutenções e rupturas


  • Análises econômico-sanitárias acerca do Brasil atual

    Historicamente, os proprietários fundiários exercem uma enorme força política e econômica no Estado brasileiro e o predomínio do setor agroexportador na economia brasileira garante a essa fração esse poder. Já o setor produtivo historicamente depende de um enorme suporte financeiro do Estado. Assim, quando o setor primário garante volumosas arrecadações estatais, esse setor consegue se desenvolver. Nesse contexto, se há desenvolvimento do setor produtivo, há o movimento de valorização do valor e, consequentemente, há a necessidade de aumento da utilização de força de trabalho. Por sua vez, com abundância no movimento de valorização do valor, tanto o capital comercial quanto a pequena burguesia conseguem se beneficiar com a expansão no volume de mercadorias em circulação. Quem se beneficia desse cenário é o capital financeiro que vê aumentado o volume de capital adiantado para diferentes setores da economia e tem garantias de que esse capital irá retornar como juros com baixa inadimplência.

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  • Quero estudar Marx. Como começo?

    Essa é uma pergunta bem frequente e que permite muitas respostas. Neste texto, iremos compartilhar alguns textos que consideramos explorar bem aspectos importantes da produção de Marx e Engels, os quais serão apresentados já na sequência a qual sugerimos que a leitura seja feita.

    Antes dos textos, porém, é importante salientar que, embora cada um tenha seu ritmo e sua própria trajetória intelectual, estudar acompanhando pode potencializar os estudos, principalmente na companhia de pessoas com um aprofundamento maior no marxismo. “Quebrar a cara” com os estudos da obra original pode ser um bom aprendizado, mas é sempre bom evitar quedas. Ainda, ressaltamos a importância da leitura dos originais de Marx e Engels e não de intérpretes de suas obras, pois, mesmo que esse não seja o caminho mais fácil, ele é, sem dúvidas, o melhor e mais seguro. Afinal, nada melhor para entender o pensamento de Marx do que seus próprios escritos.

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  • Trabalhadores do mundo, leiam-no!

    “Um espectro ronda a Europa”. Assim começa o mais famoso manifesto político da história moderna, o Manifesto Comunista, de Marx e Engels. Publicado em 21 de fevereiro de 1848, há exatos 173 anos, o texto anunciava uma grande revolução dos trabalhadores em todo o ocidente europeu, em breve. E elas ocorreram poucos meses depois, confirmando a primeira tentativa de revolução socialista no mundo capitalista, no que ficou conhecido como a primavera dos povos. Para orientar estas lutas dispersas, o partido comunista solicitou a Marx e Engels, seus mais destacados militantes, a redação deste documento que apresenta ao público, pela primeira vez, a descoberta de que a história da humanidade é a história da luta de classes. Porém, para entender a obra, é indispensável compreender o contexto das revoluções que varreram a Europa e inclusive inspiraram a revolução praieira no Brasil naquele 1848.

    Três países são centrais para a análise dos autores do socialismo científico para a redação do Manifesto comunista: Inglaterra, França e Alemanha (que ainda não era unificada, portanto, não era uma país propriamente dito).
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